
Para o desapachante Eduardo Silva, de 38 anos, tempo é artigo de luxo. Sua rotina diária é agitada, e em alguns momentos estressante: trabalho, trânsito, barulho, correria. Quando não está trabalhando, é preciso dar atenção para os filhos e para a esposa. No entanto, ele decidiu que seria preciso reservar algumas horas por semana para, além da família e do trabalho, dedicar um tempo para ele. Pensou no que gostaria de fazer e imaginou algo inusitado, que pudesse se divertir. Foi quando decidiu praticar o parente. Foram muitas aulas, dias de treinamento e horas de vôo. Até que chegou o momento de voar sozinho, sem a ajuda do instrutor. Foi um dos dias mais incríveis da sua vida.
"Já não aguentava mais praticar vôo duplo com meu instrutor. Precisava ver tudo sozinho e ter o controle do que acontecia. Lógico que morri de medo. Mas com o decorrer do vôo o medo foi passando e já me sentia seguro", conta.

"Foi um dia terrível. Eu era muito confiante, pensava que estava no comando, mas nunca comandei. A natureza às vezes é cruel. Eu não tinha o que fazer, apenas tentei não morrer e não me machucar muito, mas foi em vão. Fiquei três dias sem poder trabalhar, sem levantar da cama. Mas graças a Deus hoje estou bem. E continuo praticando o parapente", desabafa.

Dividir as experiências de uma atividade dessa com a família é complicado. A mulher não deixa que ele voe sempre, a filha Marcela quer brincar. Mas Eduardo reconhece que, às vezes, ficar em casa também é legal.
“Uma palavra que não comento muito em casa é voar, pois minha esposa até hoje morre de medo que aconteça algo comigo, tenho vontade de levar minha filha, mas ainda é muito novinha”, brinca Eduardo.
O parapente não é um esporte barato e necessita de disposição, de tempo e dinheiro para bancar os equipamentos e as aulas de aprendizagem. Mas para quem se interessar, mesmo assim, é indispensável ter noção de espaço e tempo, conhecer o lugar que está voando e treinar bastante antes.

Dividir as experiências de uma atividade dessa com a família é complicado. A mulher não deixa que ele voe sempre, a filha Marcela quer brincar. Mas Eduardo reconhece que, às vezes, ficar em casa também é legal.
“Uma palavra que não comento muito em casa é voar, pois minha esposa até hoje morre de medo que aconteça algo comigo, tenho vontade de levar minha filha, mas ainda é muito novinha”, brinca Eduardo.
O parapente não é um esporte barato e necessita de disposição, de tempo e dinheiro para bancar os equipamentos e as aulas de aprendizagem. Mas para quem se interessar, mesmo assim, é indispensável ter noção de espaço e tempo, conhecer o lugar que está voando e treinar bastante antes.
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